A imitação do silêncio
Algo acontecera ali. O início ou o fim de qualquer coisa. Alguém estivera ali e já não estava. Havia naquela cor uma espécie de porquê ou de quando. Ou o que ela não era. Como se a fotografia a tivesse tirado a ela e não o contrário. Era por isso que voltava. Pelo reconhecimento de um segredo que nunca chegara a ser-lhe murmurado. Pelo silêncio. A imitação do silêncio. A ilusão de morte. Sabia-o, o fim, se fosse um sítio, seria ali.
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